Talvez em seda e nácar
Efêmero seja sua formosura,
Encantando não somente
Mas exalando a ternura.
Deixaste seu perfume
Até dentre seus espinhos.
Ah! Eterno seja esse amor
Que transborda de sua beleza
E que aquela gota de orvalho
Não seja lágrimas de dor
Lágrimas de sofrimento.
Quão bela és para os amantes
Quão dolorosa para os corações
Angustiados e abatidos.
És tu efêmera rosa
Que exala seu perfume
E fere com mansidão.
Gabriel Souza
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