Silente lua que beija a face
Encobre a dor que o poeta sente,
Em versos chorados o gosto acre
O fel amargo de amar somente.
Silente verso esculpido a sangue
Enamorado em desejos torpes,
Outrora versos de amor antigo
À donzela do sonho vivido.
Silente verso hoje esquecido
Rabiscado com lágrimas de dor,
Foste no passado jardim florido
Hoje rascunhos d'um amor.
Gabriel Souza
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