terça-feira, 22 de novembro de 2016

Soneto do Desencanto

Meu verso hoje é de saudade
é lembrança amarga dorida,
é pétala doce ferida
é dos lábios o gosto acre.

Meu verso é ferida d'alma
é cântico de sofrimento,
é do amor o desalento
do poeta que inda chora.

E nesses versos de solidão
de dor e desencanto
no peito um coração,

se rasga em pranto,
recordando a desilusão
por ter se apaixonado.

Gabriel Souza

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